É comum as mamães ficarem ansiosas para que seu bebê dê os primeiros passos. É importante lembrar que cada criança tem seu tempo de amadurecimento, mas, nem por isso a mãe tem que deixar de encorajá-lo. “A mãe pode segurar as mãos do bebê para que ele se sinta mais seguro e confiante, desde que não o force para esta tarefa e que esteja na idade adequada para não machucá-lo. Geralmente, a criança começa a andar a partir de 11 meses ou um ano de idade”, afirma Carla Cristina Miyashiro, psicóloga do Aprimore (Associação de profissionais especializados em terapia e coaching para auxiliar as pessoas na busca da vida que elas querem ter).
As brincadeiras no chão também são boas iniciativas para desenvolver as habilidades necessárias para o andar. “Os brinquedos devem ser adequados para a idade, para não colocar em risco a saúde das crianças. Os coloridos costumam atrair mais os bebês, já os tecnológicos, costumam irritá-los e não o ajudam em seu desenvolvimento”, recomenda a especialista. O pediatra da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), Renato Cascapera Jr., aconselha que a mãe só estimule o filho para caminhar, afastando-se dele, quando a criança já tiver alguma habilidade ou conseguir se levantar sozinha ou andar com apoio. “O ideal é segurar as mãos dele, e, conforme estiver mais confiante, soltar uma das mãos. Quando ele conseguir dar alguns passos sozinhos, aí sim, chamá-lo para vir até você.”
Os profissionais, no entanto, não recomendam o uso de andadores para “adiantar o processo”, pois o aparelho não desenvolve o andar natural e causa muitos acidentes. “Cair da escada, puxar a toalha da mesa e derrubar objetos sobre si são os acidentes mais comuns. O cercadinho (chiqueirinho) é mais indicado, por ser seguro e eficaz no estímulo ao andar”, aconselha Renato. É importante incentivar a criança a andar com os pés descalços e em diferentes texturas para estimular a musculatura do pé, melhorar a curva da sola do pé, e dar mais firmeza no andar.
Além disso, andar em solos irregulares aumenta os estímulos sensoriais e estimula os músculos de forma diferente. É recomendado também agir naturalmente nos primeiros tombos, pois a queda faz parte do aprendizado. “O ideal é lidar com naturalidade e tranquilidade. Desta forma, o bebê sente segurança ao perceber que está tudo bem e pode confiar novamente em seus próximos passos”
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